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Ísis, Afrodite, Vênus, Parvati, minhas Deusas são todas elas Mães do Amor. Hórus, Eros, Ganesha, seus filhos são Deuses benevolentes com atributos de amor, vitória e boa fortuna. Olhemos para Hórus mais de perto, o Deus falcão do Sol. É a um tempo criança e velho, filho de Ísis e anterior a ela, o que sempre existiu e o que se descobre. É andrógino e nascido de um pai ressuscitado e de uma mãe capaz de unir tudo que foi separado. Hórus é o Amor que sempre esteve aqui, mas precisa ser descoberto. Isis é o Caminho e a guia e Osíris somos cada um de nós morrendo e ressuscitando na alquimia de nós mesmos em direção a Hórus, o Todo de quem somos, em nosso eterno vir a ser...É dito na bruxaria que ao adentrar o Caminho da Arte primeiro vem a nós a Deusa e nos mostra a face sombria de nós mesmos. Derrubados as máscaras e os preconceitos, ela nos traz o Deus e o que vem depois não se fala.
Quando comecei eu gostava muito de dizer que era Sacerdotisa da Deusa e me orgulhava muito do meu papel de bruxa, do que me distinguia. Eu continuo sendo bruxa mas quando o Amor nasce se percebe que Ele é o norte de todos os Caminhos e que mais importante do que o que nos distingue é aquilo que nos une. Hoje eu gosto de dizer que sou Sacerdotisa do Amor, não porque esteja pronta, mas porque estou muito sinceramente a Caminho. Adotei como valor maior de vida a compaixão. Como todo Sol esse ainda se põe e renasce, está a Caminho e cresce.
O sol é como um olhar que nasce para amar a todos, é olho de uma consciência construída e conquistada no Caminho, é quando Hórus começa a brilhar depois da Alma muito pelear, se perder nas sombras e afinal se achar.
SACERDOTISA DO AMOR
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